Confronto

Duas vozes - duas visoes...
Diversidade de opinioes com direito de resposta...

quarta-feira, julho 30, 2003

Um ovo (2)
Mas porquê? Porque não deixar que um ovo seja o que nós quisermos? É tudo levado "demasiado a sério". E os ovos... Bem, desses ovos que todos querem ter, daqueles que descem resplandecentes de um feijoeiro mágico, desses não há vislumbre. Utopia? Talvez... Sonho? Certamente. "Afinal é só um ovo!" Que forma de desprezo por tudo o que um ovo é! Se cada coisa simples fosse encarada com a complexidade que lhe é devida... Talvez as vidas cinzentas fossem ainda mais negras, mas pelo menos teríamos consciência, percepção do que é Isto! E o que é preferível? Uma mente longe de tudo o que é Verdade, o que de facto É, ou uma mente pressionada mas viva pela força brutal que emana desta nossa realidade?
Sei que ninguém tem dúvidas quanto à resposta. Nem eu. Mas porque razão prefere o Homem um alento, uma brisa de espírito carregada de uma essência irracional de felicidade do que a Verdade do que é e de onde está? Talvez seja secundário questionar os "porquês". Talvez estes "porquês" sejam utópicos. Mas nesta "deturpação da realidade" como é afirmado em "Sonho vs. Utopia" residem inquietações camufladas. E essas só serão sossegadas quando chegar a próxima lufada de ar fresco... Dessa estranha essência... Desses ovos de ouro.
JV

terça-feira, julho 29, 2003

Sonho vs. Utopia
Costumo dizer, de forma metafórica, que há quem pense e há quem faça. Isto no sentido em que há pessoas que se iludem com uma utopia, enquanto outras, sendo mais objectivas, lutam por um sonho atingível.
Por vezes o conceito de sonho e utopia confunde-se, o que não deveria acontecer.
Não olho a utopia como necessária. Vejo, sim, o sonho como necessário. Se não há sonho, não há por que lutar. Enquanto a utopia deforma a realidade...
Diz Manuel Cruz, vocalista dos Ornatos Violeta (extintos?! ;( ), na música "Tempo de Nascer": "Eu sei, eu quis demais / E, o sonho nada traz". (utilizado o termo sonho, com sentido de utopia).
Todos devemos sonhar. Mas há que lutar por esses sonhos. Não nos deixemos inundar pela beleza de uma utopia, e inanimar pela incapacidade de a atingir.

segunda-feira, julho 28, 2003

Um ovo
Cito: "Porque no fundo eles sabem que um ovo há-de ser sempre um ovo; não deve ser levado demasiado a sério."
Esta frase passa diariamente no anúncio de um produto alimentar. Mas esta frase alimentou a minha mente... Espero que também alimente mais mentes. E se estiveres com fome, a tua também, Daniel...
JV
Re: Confronto de ideias (2)Fé. No mundo. Eu também. Mas acho que "todos" esperam, creem, têm essa fé mas "ninguém" quer ser o primeiro...
Afinal são só palavras... Sim, só palavras. Um veículo muito pobre para muitas das Ideias (como se vê pelo meu discurso). Eu não sou tão objectivo. Acho a utopia fascinante e sobretudo necessária. Nem será necessário citar António Gedeão. Mas já me desvio do tema... Complexa a descrição de uma "Ideia", desta "Ideia" sobre ideias. Como vês, são só palavras...
JV

domingo, julho 27, 2003

Confronto de ideias (2)
Foram fortes as palavras utilizadas no post "Re: Confronto de ideias", como foi aceite pelo Jorge.
Sou um pouco mais optimisma face ao nosso mundo! Penso que podemos pôr a questão levantada como o nosso mundo em si. Isto porque penso que as ideias constroem o mundo. Além de não me considerar idealista mas objectivo, vejo cada acção precedida por uma ideia, pelo que considero que as ideias comandam o mundo. Ao afirmar que sou objectivo e não idealista quis dizer que sou objectivo e não utópico.
Permitam-me discordar de "Afinal são só palavras". As palavras são o veículo das ideias (não quero que pareça um lugar-comum). Mas, se as palavras não coincidirem com as ideias, de que nos servem estas? Tenho fé que as palavras seguem as ideias de quem as diz. Ao passo que não considero que os discursos, hoje, se vincam de forma estática e imútavel, como realçou o Jorge. Pelo menos não mais do que em qualquer outro tempo. As pessoas que têm uma opinião formada, e estão certas de si e da sua razão, e acredito que de forma sincera, lutarão para que essa opinião seja ouvida, respeitada e aceite. A situação de todos quererem que sua opinião seja aceite pode-nos levar a pensar que cada um tem uma "muralha de betão" e não ouve os outros. Eu continuo a ter fé que cada um consegue ouvir o próximo. Aqui, poderá ou não concordar...
Chamem-me utópico, e já afirmei que não me considero, mas continuo a acreditar na sinceridade e abertura da maioria das pessoas.
DTG

sexta-feira, julho 25, 2003

Inicio uma pequena rubrica dedicada a assuntos banais do quotidiano que deveriam ser puníveis perante a nossa legislação... E deixo a proposta para futuras participações!

Banalidades ilegais 1 – Abutres do consumismo
Há quem goste e quem deteste. Para alguns é uma forma diária de entretenimento, para outros um verdadeiro tormento medieval. Compras, claro. Sobretudo roupa. Mas não posso deixar de mostrar a minha incompreensão para com aqueles que conseguem suportar aqueles seres necrófagos que rondam o paciente e calmo cliente questionando incessantemente “Deseja algo?” ou “Necessita de ajuda?”.
Além do mais, ao fim de três empregados diferentes perguntarem a mesma coisa e o cliente com toda a educação responde “Não Obrigado. Estou só a ver.” (Claro que está só a ver! É quase um pleonasmo...) enquanto a vontade era de os mandar bugiar, o pobre potencial comprador ainda tem que ouvir ofensas à sua integridade moral e à sua inteligência quando ouve “Se necessitar de diferentes tamanhos é só pedir!”. Não, não haveria de pedir. Certamente assaltaria o armazém, não? Por favor...
Proposta de lei: “Todo e qualquer funcionário de estabelecimento comercial é proibido de dirigir a palavra ao potencial cliente sem que este manifeste intenção de comunicar com o primeiro.”
Punição: “O incumprimento desta lei conduzirá ao despedimento do funcionário e ao direito do cliente ofendido em rogar pragas à família do criminoso até à sétima geração.”
JV
Re: Confronto de ideias
Este avô foi ultrapassado pelo tempo. Desconhece que hoje já não se usa espada. Muito menos os corações se deixam trespassar. Cada um constrói em torno de si uma muralha de betão, onde nada, nem mesmo a Verdade inegável que lhe é muitas vezes apresentada, penetra. Hoje Fecharam-se os corações e as mentes. Ninguém cede, ninguém abre os braços, ninguém perdoa... Ninguém é uma palavra. Forte. Talvez demasiado forte. Mas é desta força, desta forma hiperbólica que os discursos se vincam hoje. Já ninguém (mais uma vez) medeia. Tudo são extremos, até mesmo as palavras. Esperemos que as ideias não sigam as palavras. Afinal, são só palavras... Todas e nenhumas para todos e para ninguém.
JV

quinta-feira, julho 24, 2003

Confronto de ideias
O avô do autor de "A Pedra e a Espada" terá dito ao seu neto: "Uma conversa ou discussão entre duas pessoas é na grande maioria das vezes uma competição entre vontades. Um duelo em que a arma empregue é a razão.".
De certa forma concordo, uma conversa pode ser um duelo, no sentido construtivo da palavra, e onde será, em príncipio, empregue a razão de cada um.
Ora, mas num confronto de ideias pode haver posições divergentes em que nenhuma é menos válida do que a outra. Simplesmente, são opiniões diferentes. E, do meu ponto de vista estará aí a beleza de uma discussão... onde todas os elementos de opinião partem do mesmo ponto de partida. A partir deste momento será discutível se todas as opiniões continuam a ser equatitativamente válidas durante a discussão. Visto que cada ponto de vista quererá destronar todos os outros.
Ainda assim não sei se concordo plenamente com o referido avô, que dizia também: "Dir-se-ia um combate com espadas, e nesse combate só ganha quem consegue trespassar o coração do seu adversário com a sua espada.". Gostava de deixar à discussão estas palavras do tal senhor.
DTG

quarta-feira, julho 23, 2003

Chão
Acordas irreconhecí­vel... mas és tu mesmo
Frio... Deleite
Tudo o que vês é chão
Percebes que ele é o teu caminho

Estás no chão...
Foste atirado?
Ou deixaste-te cair?

Frio... Calmo... Sereno
Sem nada mais a perder

O fundo... O chão...
Foste tu que te atiraste?
Ou alguém te empurrou?
DTG
E lá continua Ferro... (2)
Espero que haja no Dr. Ferro Rodrigues a indignação a que te referes, Jorge. Pois, essa indignação é uma parte importante para que o nosso sistema democrático funcione. De estranhar seria que os socialistas deixassem de criticar o governo, deixassem de estar indignados. Agora, se têm razão ou não...
Mas eu não me referi à indignação, a que tem direito o Dr. Ferro e que se apresenta como um dever perante os militantes do seu partido. Eu refiro-me ao repetido discurso de que existe uma "mão transcendente" que vem vindo contra o PS. E, aqui, Jorge, faço o mesmo apelo que tu: Confiemos na Justiça!
Agora, se vamos confundir a justiça e a tal "cabala" com a governação da coligação, partimos para uma área de suspeição onde não se deve entrar.
DTG

terça-feira, julho 22, 2003

Re: E lá continua Ferro
E lá continua o Dr. Ferro Rodrigues a dar uso, e muito bem, ao seu direito à indignação. Indignação perante o governo miserável que conduz este país. Indignação pela posição política destrutiva e nunca contrutiva que o partido com a maioria parlamentar adoptou desde que ascendeu ao poder. E agora também indignação por este jornalismo absolutamente sensacionalista, sem qualquer credibilidade que cada vez mais influencia a justiça e domina a opinião pública. Cabala é uma palavra forte, mas contra palavras fortes, só fortes palavras.
E lá continuamos nós, julgando a cada momento, apontando o dedo, dando asas a essas forças ocultas que ultimamente branqueiam e lavam a mente do povo português. Confiemos na justiça e esperemos que ela não morda a sua cauda, qual serpente enrolada, para bem do país.
JV

segunda-feira, julho 21, 2003

E lá continua Ferro...
O esforço em desespero, digno das últimas braçadas em luta pela sobrevivência de alguém que se encontra em alto mar sem terra no horizonte, continuam a pautar o discurso do líder do Partido Socialista.
Se este discurso no início até nos poderia conduzir a um sorriso mais indiscreto, neste momento já se tornou monótono e banal.
-> Dr. Ferro Rodrigues: Já entedemos o que quer dizer!!!! (acredito falar por muitas pessoas).
No começo era a "cabala" e a "conspiração contra o PS". Agora é «"tentativa de decapitar a Direcção e o actual secretário-geral do PS", através "da mentira, da infâmia e da calúnia", considerando mesmo que "nada disto acontece por acaso".»(in JN). Para qualquer lado que se vire o discurso não se altera muito.
Se continuar a pautar o seu comportamento pela mesma linha, não podemos menos do que respeitá-lo. Mas, como receptores de informação muitos de nós só podem dizer: "Um pouco de mais criatividade Dr. Ferro Rodrigues!".
DTG

sexta-feira, julho 18, 2003

Re: Falta de orgulho nacional
Não podia concordar mais contigo. Falta de facto uma sensibilidade patriótica à maioria dos portugueses. No entanto, compreendo quem se sente defraudado pelos constantes enganos políticos e situações bastante insólitas que teimam em ser actuais. Acho que uma sensibilização com base no orgulho histório que o nosso país deve cultivar seria, sem dúvida uma boa atitude a tomar por parte das instituições competentes para tal, como é o caso da campanha publicitária do ICEP. Mas a beleza natural e a riqueza cultural no nosso Portugal (irritante assonância esta), deve de facto erguer o nosso ego como portugueses, criando uma defesa contra os problemas cuja existência poderia ter tornado a nossa história dos últimos 25 anos bem diferente...
JV

quinta-feira, julho 17, 2003

Falta de orgulho nacional
Vou lançar, ao de leve, um tema, para mim, muito importante na nossa sociedade. Vou tentar não me alongar, pelo que irão ficar pontos importantes por abordar, mas que será um tema a desenvolver em posteriores posts.
Custa-me ver as gentes portuguesas olhando-se ao espelho e achando-se as mais desgraçadas... É tão usual ouvirmos numa conversa de café: "Isto só em Portugal.... Só podia ser aqui! Se fosse lá fora isto não acontecia...".
Se é verdade que a nossa sociedade tem muito por onde melhorar e muitos aspectos que necessitam de ser limados, penso também que nos esquecemos de olhar para o que é bom neste nosso mundinho à parte. Eu orgulho-me de ser português. Sou patriota e saudavelmente nacionalista, como cada um de nós deveria ser por mais réstia que existisse deste sentimento.
Não sei o que nos falta para conseguirmos ver além das desgraças. Estas são muitas, mas muitas são, também, as coisas para que podemos olhar e dizer: "Fomos (e somos) capazes".
A título de exemplo numa mesma semana Portugal foi campeão do Torneio de Toullon (futebol sub-21) e ganhou consideráveis medalhas nos jogos paraolímpicos. Mas ninguém se lembra ou dá valor.
A verdade é que somos bons em muitas coisas, e devemo-nos orgulhar disso. Mas há algo em nós que visa em não dar importância a essas situações. E lá teimamos em passar a vida em lamentações.
(Tou com sono.... lol)
DTG
Re: Credibilidade política
Penso que me expressei mal quando me referi a Fátima Felgueiras e Paulo Pedroso...
A verdade é que concordo contigo. Infelizmente a imagem política no país está muito abaixo do desejado! Ao referir-me aos dois nomes não foi com desdém mas a título de exemplo.
Em termos da situação de Fátima Felgueiras penso vergonhoso, não só para o partido que representava como para todo o país em geral.
No que respeita ao deputado, a quase incontornável mediatização do seu caso veio criar mais uma mossa na tal credibilidade política.
Mas, infelizmente, a estes nomes podem ser adicionados outros...
Contudo, mantenho a minha posição no que toca à injustiça. Pois, continuo a acreditar a larga maioria dos políticos em Portugal não são merecedores da aura que,actualmente, os envolve.
DTG

quarta-feira, julho 16, 2003

Credibilidade política
Daniel, Daniel... Sabes bem que não foi isso que eu quis dizer. Não são casos isolados como o de Fátima Felgueiras (embora triste e lamentável) que condicionam o estado de espírito descrente do português comum. Quanto a Paulo Pedroso, na minha perspectiva, este não é um caso contextualizado num ambiente político, apesar de todas as estranhas e lamentáveis polémicas em torno deste assunto.
Esta atitude de ombros caídos do povo português deve-se ao crescente descontentamento contra o governo eleito. Embora não tenha ainda uma longa vida, não me recordo de tamanha desolação que, além de grande é contínua. E para não referir nomes (como, com algum desdém fizeste) não falarei de Paulo Portas e a Moderna, por exemplo...
Bem, pelo menos podemos dormir descansados. Por enquanto ainda temos toda a GNR em Portugal. Já não se poderá dizer o mesmo quando hilariantemente os nossos agentes de autoridade estiverem a cumprir funções vitais no Iraque...
Mas isso... é outra história
JV

terça-feira, julho 15, 2003

"Re:" A luz da liberdade
Que a luz da liberdade seja tomada por todos os que dela tomem consciência. Que façamos o que está ao nosso alcance para que se dê o devido valor à luz do dia.
A voz da luz diz-nos que a nossa voz tem o poder de nós mesmo... A nossa voz deve dizer que nós mesmo temos o poder da luz...
(Jorge em grande, como sempre)
DTG
Filipe Menezes (2)
"vísivel táctica política de Marco António Costa que teima em "não se dar mal com ninguém"... " Jorge, na política não existe só táctica, mas também formas de estar. Isto é, a atitude de um político não terá, necessariamente que se prender com uma táctica, e considero este pensamento um tanto redutor. No entanto não entendo, sequer, que o "não se dar mal com ninguém" seja uma forma de estardo Dr. Marco António Costa.
Com uma brilhante liderança do PSD distrital o Dr. Marco António tem-se mostrado , quase sempre, incisivo nas acções que toma e terá calado vozes que terão dito, que ele não tinha "estofo" político para liderar a maior distrital do país do PSD.
Por isso, penso ser injusta a acusação que lança ao Dr. Marco António Costa.
De facto situações como a da Dra. Fátima Felgueiras e Dr. Paulo Pedroso não conseguem de nenhum modo favorecer a pouca credibilidade que ainda resta aos políticos portugueses, o que, do meu ponto de vista, é, em larga medida, injusto.
DTG

domingo, julho 13, 2003

E depois de um início de discussão bruto, um pouco de palavras ao vento para lançar este local de vozes...

A luz da liberdade
... E perante o furioso e pérfido olhar dos deuses, o Homem fez-se Homem, dotado de alma e coração, dotado de imagem e mente, dotado de sentir e de pensar. E de falar. E de escrever. E o homem não mais sentiu necessidade de se esconder nos mais escuros recantos de um Olimpo gasto pelo tempo, porque agora era livre... Mas perante o olhar determinadamente alegre dos deuses, o Homem nunca se veria livre de si próprio, da sua própria tirania, do seu delinquente e triste orgulho, da sua sede febril de um poder imaginário, cegando-se a si mesmo, retomando o rumo duma escravidão semelhante que o pensamento havia há muito obliterado. E o Homem silenciou-se.
Silêncio.
Até que algo se ergueu dentro de si. Um silvo estridente lançava ao vento as letras que, esvoaçando, deixavam pelo ar: “Uma alma sem voz é uma alma sem vida”. Assumindo a vontade de romper consigo mesmo, batalhou pela voz que, furiosa, rugia dentro de si. Num deliberado grito de euforia deixou-se levar. Dentro de si as palavras ferviam, causando ardor nos seus dedos e irritação na garganta. E viu a luz do dia.
Todos a vemos. Mas ninguém lhe dá o devido valor...
JV
Re: Filipe Menezes
Eu pelo contrário achei imensa piada ao facto de o Sr. Presidente da câmara municipal de Gaia dar largas às suas bem conhecidas e reais ambições... E a melhor reacção que o sr. Rui Rio poderá ter será o silêncio... Só ganha com isso. Depois das brutalidades e da falta de educação do sr. Sérgio Vieira da concelhia do PSD Porto e da vísivel táctica política de Marco António Costa que teima em "não se dar mal com ninguém"...
E sobre este aspecto há que tecer uma consideração sobre esta "falsidade táctica" que tantas vezes é elogiada politicamente. Não sei se, apesar da falta de educação e da absoluta falta de tacto de Sérgio Vieira, não seria melhor que muitos dos nossos actuais dirigentes expressassem de facto o que são em vez de encenarem uma farsa que nada favorece a credibilidade política do cidadão comum, que nunca, repito, NUNCA, esteve tão em baixo neste país...
JV
Filipe Menezes
Penso que foi lamentável a acção do Sr. Pres. da Câmara de V.N. Gaia ao colocar a hipótese de se vir candidatar à C.M. do Porto.
Na mesma intervenção em que afirmou que "deverá abandonar a vida política activa", acabou por dizer que se poderá "candidatar à Câmara do Porto, ou de outro sítio qualquer". Gostaria de saber quem, na cabeça do Dr. Filipe Menezes, ficou a ganhar com estas suas afirmações. O PSD, esse sim, saiu a perder desta busca incompreensível de protagonismo.
É que, do meu ponto de vista estará a desvalorizar o desempenho do actual pres. da C.M. do Porto, e ao mesmo tempo estará a desvalorizar o seu interesse perante as rédeas de V.N de Gaia.
Ficará por entender esta atitude de Filipe Menezes...
E fico à espera da reacção do Dr. Rui Rio...
DTG