Confronto

Duas vozes - duas visoes...
Diversidade de opinioes com direito de resposta...

terça-feira, janeiro 31, 2006

Uma noite depois de um dia...

Um café. Um grupo de amigos. Uma conversa franca sobre coisas da vida. Coisas nossas e coisas menos nossas.
Os problemas não se resolvem, mas dão um passo em direcção à coexistência pacífica...

segunda-feira, janeiro 30, 2006

calma

Temos de ter a frieza e saber quando é momento de parar! Esbracejar num nada de frustrações não nos leva a nenhum porto.
A calma traz clareza no espírito e no pensamento, e, então, vejo!
Isto é só a percepção de que o que não era, volta a não ser. E, do que foi (não o outro "foi") liberto-me (-te). Só volto a ser quem era, sem nunca perceber quem foste - "foi" ou não "foi"?

Com sentido ou sem sentido, é só o que sinto...

domingo, janeiro 29, 2006

O fim de uma época

Tenho ainda algum tempo. Ainda assim não vejo como o preencher. Talvez tenha chegado ao limite do que sou capaz.
Mais vale parar de esbracejar e tentar apenas que a onda devastadora que se aproxima não me faça cair por terra.
Não há volta a dar, o dia de amanhã será o que tiver de ser.

Do que por mim passa... - Variedades Diferenciáveis

Teorema de Stokes: Seja M uma variedade diferenciável com bordo (eventualmente vazio) orientada de dimensão m. Então, para qualquer (m-1)-forma diferencial w em M com suporte compacto, o integral sobre M da derivada exterior de w é igual ao integral sobre o bordo de M do pullback de w pela inclusão canónica do bordo de M em M, considerando-se a orientação no bordo induzida da orientação em M.

quarta-feira, janeiro 25, 2006

"Eu acredito em ti"

Por favor, não acredites!
Não me obrigues a ver o teu olhar de desilusão. Não me forces a sofrer por ti. Não esperes de mim grandes coisas, aprecia antes as pequenas que, apesar de escassas, são as que valem. Não faças de mim alguém que não sou. Não faças de mim a imagem que vês porque os teus olhos não ultrapassam a barreira do que que pareço ser.

Duvida antes. Duvidando dar-me-às o espaço que preciso...
...O espaço para poder falhar.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

A pergunta mítica!!!

Não queria deixar de partilhar convosco esta delícia, que foi a primeira pergunta da 1.ª frequência de Direito do Trabalho que tive o prazer de realizar hoje:

"Aponte a razão de ser do Direito do Trabalho ou a sua ideologia, na linguagem de PALOMEQUE, e se hoje, com um neo-liberalismo campeante, a sua razão é a mesma ou se a crise invadiu e pôs em causa a sua carga axiológica originária."

Um autêntico miminho. Escusado será dizer que a minha reacção foi dar uma gargalhada, literalmente. Mas, ainda deu para escrever 3 páginas de resposta... hehe

domingo, janeiro 22, 2006

2 em 1

Onde andas? Preciso de ti! Preciso que me enchas de determinação, que me salves do profundo poço da resignação. Estende-me a mão e tira-me do conformismo. Varre de mim os maus presságios e limpa a marca da derrota.

Preciso de ti... Eu.

sábado, janeiro 21, 2006

Do que por mim passa... - Topologia

Teorema de Van-Kampen: Seja X um espaço topológico e sejam U e V abertos de X tais que a sua intersecção é conexa por arcos. Então o grupo fundamental de X é isomorfo ao produto amalgamado (pelo grupo fundamental da intersecção de U com V) do grupo fundamental de U pelo grupo fundamental de V.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Quanto vale?

Quanto vale uma verdade sentida? Quanto valem palavras que não são palavras? Quanto valem palavras que se superam em muito?

Quanto vale a oportunidade de as sentir?
Calculo que muito mais que a oportunidade de as saber ler...

terça-feira, janeiro 17, 2006

Do que por mim passa... -Direito do Trabalho

"No Código do Trabalho, o ponto de partida da operação interpretativa-qualificativa incidente sobre a norma legal já não é a presunção de que essa norma admite variação em sentido mais favorável ao trabalhador, mas a de que admite variação em qualquer dos sentidos. Tal presunção só é afastada se da norma legal resultar inequivocamente que nenhuma variação é legítima, ou que só o será num dos sentidos possíveis" (Monteiro Fernandes, Direito do Trabalho)

segunda-feira, janeiro 16, 2006

!

... Mas, quem não sofre é tolo!
Um grito abafado...

Uma manhã

Acordar sob a temível supremacia do nada. Ver o dia que nasce cheio dele. Deitado na cama com o candeeiro aceso, sentir que só mesmo o candeeiro se acende, só mesmo ele brota luz.
Tudo o resto é trevas.

sábado, janeiro 14, 2006

Carta

Infeliz de quem não sabe o que é uma carta!
Não vejo a minha vida sem cartas... Escritas, recebidas, esquecidas, relembradas...
Mais vale uma carta do que todos os monólogos!
A carta vincula-nos à palavra, eterniza pensamentos.
Quando escrevo, esqueço o que me envolve, vejo a realidade e perpetuo-a, sem saber até quando.
E, este pedaço de passado... leio-o! Até quando?
Com a carta, nada é efémero; conhecemos como conhecíamos antes... Revemos e tudo é claro, e revivemos!
Ao ser terminada uma carta solta-se e abandona quem a escreveu. Ela é sempre de quem a recebe!
Não me abandonem as minhas cartas, as minhas memórias, a minha história... Que me imortalizem estas minhas cartas!

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Ter o que dizer (II)

Ter o que dizer...
Todos os dias é a primeira voz que ouço, ainda que acorde bem mais cedo...

terça-feira, janeiro 10, 2006

Momentos que ficam

José Alberto Carvalho. Pivot indubitavelmente competente e profissional. Que me perdoe salientar esta gafe, mas de facto foi um momento que ficou, no dia de hoje, Telejornal.

Sobre pirâmides etárias e a sua evolução. Sobre o estreitamento a partir de uma larga base na pirâmide etária representativa da população portuguesa de há uns 30 anos atrás, comentou:

"As pessoas iam morrendo ao longo da vida"

Deliciosa frase!

domingo, janeiro 08, 2006

Tempo (uma vez mais...)

O tempo pode ser curativo, anestésico, erosivo...
Um dia passado em casa pode ser falta de melhor para fazer, pode ser auto-punitivo, pode ser preguiça, pode ser tempo...

- E...

... leve isto. É uma dose de estupidez. Oferta da casa. Volte sempre.

sábado, janeiro 07, 2006

Take away

Sentei-me e fartei-me de esperar. Depois pedi:
- Era uma dose de irresponsabilidade, por favor. Sem acompanhamento. Se possível, bem passada.
- E é só?
Pensei: "Sou". Mas disse:
- Acha que não chega? Acha que uma dose é pouco quando ando empanturrado de tarefas (im)possíveis?
- Isso é consigo.
Pensei: "Não consigo". Mas disse:
- Traga uma dose por enquanto... Depois logo se vê.

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Do que por mim passa... - Sistemas Dinâmicos

Teorema de Hartman - Grobman: Seja f um difeomorfismo de R^n, p um seu ponto fixo hiperbólico e A a linearização de f em p (dada pela matriz Jacobiana de f em p). Então f é localmente conjugada por um homeomorfismo h a A em torno do ponto fixo p, i.e., localmente tem-se
A o h = h o f.

Uma rubrica exótica - porque não?

Inicio aqui uma rubrica exótica. Tão exótica quanto a ciência que me ocupa a mente.
A cada momento em que me ponho à prova, ficam palavras, porventura desconhecidas aos leitores (ou não!?), mas palavras que retratam temas longamente explorados por mim e, portanto, parte de mim. Portanto já a seguir... "Do que por mim passa..."

segunda-feira, janeiro 02, 2006

2/1 (/200?)

Rodeado de-nada.
Cheio de-não-sei-o-quê.
Revoltado com-tudo.
Triste não-sei-porquê.
Emocionado não-sei-como.
Angustiado com-de-tudo-um-pouco.
Farto não-sei-de-quê.
Receoso de-tudo-e-mais-alguma-coisa.

Só.

domingo, janeiro 01, 2006

1/1 (/2006)

Ensonado, nostálgico, cansado e pensativo...
Relembrando o que passou, desejando o que virá!
A expectativa igual à do último 1/1, que se esqueceu; esquece-se sempre… Neste momento paramos e pensamos, e só depois recomeçamos a viver! Mas, já que penso não quero deixar cair…
Que não caia, antes se concretize, esta vontade de ver “as coisas” correrem bem; que a força motriz do número 10 continue implacável; que no próximo 1/1 haja mais meia centena em cima destas duas… ;)
E, tantos outros desejos que há que guardar, mas, vá, não esquecer; só lutar!!!
Em 365 dias veremos, quando estiver ensonado e cansado, mas nostálgico e pensativo, como tantas outras vezes (o que é diferente então?).