Confronto

Duas vozes - duas visoes...
Diversidade de opinioes com direito de resposta...

quinta-feira, dezembro 29, 2005

...E um sorriso para 2006

Permitam-me apenas um sorriso de bom humor perante a ideia aparentemente parva de repetir um texto com pequenas alterações.
Mas perante os meus reais votos, só me resta repeti-los: um 2006 cheio de confrontos Vitoriosos...

Um ano perfeito...

Um ano perfeito é um que não existe. A existência é bem capaz de ser, só por si, sinal de imperfeição. Ora, os anos passam e existem. Existem para mim, Jorge Vitória, existem para o meu amigo Daniel Torres Gonçalves, existem para o comum leitor deste blog, existem para os criadores desta ideia de blogosfera... Desta feita eistem mesmo para todos. Até agora a constatação parece óbvia. O que não é óbvio (e muito menos trivial) é o esforço para a minimização da imperfeição.

Faço votos, para quem cujo percurso intersecte a existência deste texto, que atinja um mínimo, ainda que possivelmente relativo, no que diz respeito às imperfeições de um ano. E, se para si, esta afirmação for carregada de carga negativa, então opte simplesmente por ler nela o que na verdade pretendo, embora de forma mais rebuscada, desejar: Feliz 2006.

quinta-feira, dezembro 22, 2005

O Natal perfeito

O Natal perfeito é aquele que não existe. A existência é bem capaz de ser, só por si, sinal de imperfeição. Ora, o Natal existe. Existe para mim, Jorge Vitória, existe para o meu amigo Daniel Torres Gonçalves, existe para o comum leitor deste blog, existe para os criadores desta ideia de blogosfera... Existe para muita gente (muito embora todos saibamos que, infelizmente, para muitos essa existência não é, de todo, análoga à "nossa"). Até agora a constatação parece óbvia. O que não é óbvio (e muito menos trivial) é o esforço para a minimização da imperfeição.

Faço votos, para quem cujo percurso intersecte a existência deste texto, que atinja um mínimo, ainda que possivelmente relativo, no que diz respeito às imperfeições do Natal. E, se para si, esta afirmação for carregada de carga negativa, então opte simplesmente por ler nela o que na verdade pretendo, embora de forma mais rebuscada, desejar: Feliz Natal.

quarta-feira, dezembro 21, 2005

natal

Ouvir uma música, ouvir uma voz... Algo que chega a nós e ao sair transforma-se num sorriso, numa lágrima!
Um beijo de Natal, outro que fica por dar... O peso do que temos, do que damos, do que precisamos, e do que precisamos dar!

Que todos dêem, recebam e precisem!!!

FELIZ NATAL!!!

terça-feira, dezembro 20, 2005

Tempo!

O tempo passa por nós, sem escolha, sem opção...
Não gosto de cair em clichés ou frases feitas, mas agora, neste tempo, arrisco... O tempo, qualquer tempo, é como areia ao vento! Quando a areia nos passa pelas mãos, ainda que tentemos, ela foge-nos... e, então, só nos resta pegar em mais areia, qual ampulheta incessante!
Mas, por vezes, há situações, pessoas, que são baldes de água; com a qual podemos molhar a areia; e, aí, a areia prende-se às mãos, prende-se a nós.
Nós somos pequeninos, num grande areal... Areia atrás, e ainda mais à nossa frente. E, sortudos de nós, aqueles que prendem, em si, areia....

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Ouvir

Ouvir discussões. Ouvir gritos irritados. Ouvir o silêncio dos outros. Ouvir a minha voz em longos discursos. Ouvir amigos. Ouvir críticas. Ouvir o meu silêncio. Ouvir a minha inquietação.

E, ouvindo, falar?

Falar. Falar de tudo. Falar de todos. Falar do mundo. Falar do meu mundo. Falar de política. Falar de momentos. Falar de memórias. Falar de cinema. Falar de Natal. Falar de dias. Falar de semanas. Falar de autocarros. Falar de humor.

Ouvir o que se fala.
Falar do que se ouve. Em Si.

Falar

A verdade é que me falta... Falar!!!
Às vezes guardar para nós, só nós faz balões... Ora enchemos, ora rebentamos!
Mas não é desse falar que me falta, já faltou, mas tenho a felicidade de ter com quem falar (lembro-me de aqui ter escrito um dia que, para mim, a solidão é "so much to say, and no one to say it to..."(David Fonseca))
Mas falta-me vir aqui e dizer o que não é articulável oralmente, ou logicamente. Só descarregar o que apetece, surge cá dentro... Pode não ser inteligível, ou oportuno; mas aqui, na ilusão deste espelho virtual, alguém há-de ouvir, ou de não ouvir...

terça-feira, dezembro 06, 2005

Certezas

Sim... Certezas. Porque é raro falar delas. Porque nem sempre estou certo (?!) delas existirem. Hoje sinto algumas. Percorrem-me. Sustentam-me. Falo não só da ideia das pessoas mas também das pessoas em si. Estão e São. A percepção lenta disso traz um prazer com sabor a nostalgia. Nostalgia da perda que ainda não foi mas que, inevitavelmente, será.

Estou certo de que amanhã não o estarei (expressão ao sabor de palavras cíclicas!). Talvez por isso escreva: para não esquecer. Ou na verdade estarei eu tão certo (de) que não esquecerei?