Um ano perfeito...
Um ano perfeito é um que não existe. A existência é bem capaz de ser, só por si, sinal de imperfeição. Ora, os anos passam e existem. Existem para mim, Jorge Vitória, existem para o meu amigo Daniel Torres Gonçalves, existem para o comum leitor deste blog, existem para os criadores desta ideia de blogosfera... Desta feita eistem mesmo para todos. Até agora a constatação parece óbvia. O que não é óbvio (e muito menos trivial) é o esforço para a minimização da imperfeição.
Faço votos, para quem cujo percurso intersecte a existência deste texto, que atinja um mínimo, ainda que possivelmente relativo, no que diz respeito às imperfeições de um ano. E, se para si, esta afirmação for carregada de carga negativa, então opte simplesmente por ler nela o que na verdade pretendo, embora de forma mais rebuscada, desejar: Feliz 2006.
Faço votos, para quem cujo percurso intersecte a existência deste texto, que atinja um mínimo, ainda que possivelmente relativo, no que diz respeito às imperfeições de um ano. E, se para si, esta afirmação for carregada de carga negativa, então opte simplesmente por ler nela o que na verdade pretendo, embora de forma mais rebuscada, desejar: Feliz 2006.
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