Inicio uma pequena rubrica. “A César o que é de César”. Elogios a quem os merece. Sem nomes, apenas olhares, saudades, carinho ou admiração... Ou tudo junto.
“A César o que é de César” (1)
“E tu? Mas diz-me, e tu? Que é feito de ti, de quem em tempos conheci, para quem em tempos sorri, a quem ensinei, a quem dei o sol pela manhã, a quem confortei no calor do Inverno, a quem iludi com ensinamentos mágicos e que apesar de belos não chegam para preencher todo o espaço que há na tua alma?”
Seria impossível eu formular esta questão. É necessário uma voz superior, vivida, rica em experiência para a formular. Só alguém com o conhecimento dos anos nas mãos e com a energia de uma realização pessoal e profissional poderia formular tal questão sem levantar contra-interrogações e olhares suspeitos. E só alguém capaz de reter a minha admiração poderia obter resposta, ainda que uma resposta das minhas. Inconclusiva, enigmática demais para a situação. Mas obrigado, professora. Obrigado por se preocupar. Os seus preciosos ensinamentos serão sempre recordados, bem como os momentos de alegria que me trouxe naquela carteira da penúltima fila. Quanto ao resto é preciso tempo. O tempo para lhe poder dar a resposta que gostaria de ter dado. Incisiva e não evasiva.
Estranho resultado este, no seguimento de tão ingénua e simples questão. “E a tua?”.
JV
“A César o que é de César” (1)
“E tu? Mas diz-me, e tu? Que é feito de ti, de quem em tempos conheci, para quem em tempos sorri, a quem ensinei, a quem dei o sol pela manhã, a quem confortei no calor do Inverno, a quem iludi com ensinamentos mágicos e que apesar de belos não chegam para preencher todo o espaço que há na tua alma?”
Seria impossível eu formular esta questão. É necessário uma voz superior, vivida, rica em experiência para a formular. Só alguém com o conhecimento dos anos nas mãos e com a energia de uma realização pessoal e profissional poderia formular tal questão sem levantar contra-interrogações e olhares suspeitos. E só alguém capaz de reter a minha admiração poderia obter resposta, ainda que uma resposta das minhas. Inconclusiva, enigmática demais para a situação. Mas obrigado, professora. Obrigado por se preocupar. Os seus preciosos ensinamentos serão sempre recordados, bem como os momentos de alegria que me trouxe naquela carteira da penúltima fila. Quanto ao resto é preciso tempo. O tempo para lhe poder dar a resposta que gostaria de ter dado. Incisiva e não evasiva.
Estranho resultado este, no seguimento de tão ingénua e simples questão. “E a tua?”.
JV
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