Re: “Avante!” para onde?
“O PC não é nem nunca será um partido de governo.”
Talvez tenhas razão.
Mas não te esqueças que há quinhentos anos atrás a Terra era o centro do Universo... Há mudanças que se fazem num estalar de dedos, mudanças inesperadas, radicais. Outras há, que se operam sem nos darmos conta. Quem diria, no início dos anos oitenta, que nós estaríamos aqui, escrevendo para uma coisa, numa rede digna de ficção científica, inimaginavelmente poderosa e dominadora da actualidade? Novas eras...
Não, não repliques citando hipérboles minhas, porque essas são propositadas e planeadas. Esta tua hipérbole é imperativa. Peremptória. De mais, talvez...
Mas tenho que te dar uma certa razão. Quem diria que aquele homem que teve a extrema arrogância e o topete de afirmar “Um dia serei primeiro ministro, só não sei quando...” viria mesmo a concretizar as suas ameaças, para mal dos nossos pecados?
Mas tudo muda. Afirmações destas circulam nos pensamentos de muita gente. Eu também teria dito não há muito tempo que o PP nunca seria partido de governo, e olha...
Sabes que mais? Não me surpreenderia muito se o Partido Comunista Português aumentasse a lista dos seus potenciais eleitores como nunca o fez desde há uns largos anos para cá. E porquê? Porque não se vê tanto descontentamento social a agitar a população portuguesa desde o terramoto de 1755 (ora aqui está uma hipérbole propositadamente cativante e não obstante da sua função enquanto recurso estilístico, com uma certa dose de realismo)...
JV
“O PC não é nem nunca será um partido de governo.”
Talvez tenhas razão.
Mas não te esqueças que há quinhentos anos atrás a Terra era o centro do Universo... Há mudanças que se fazem num estalar de dedos, mudanças inesperadas, radicais. Outras há, que se operam sem nos darmos conta. Quem diria, no início dos anos oitenta, que nós estaríamos aqui, escrevendo para uma coisa, numa rede digna de ficção científica, inimaginavelmente poderosa e dominadora da actualidade? Novas eras...
Não, não repliques citando hipérboles minhas, porque essas são propositadas e planeadas. Esta tua hipérbole é imperativa. Peremptória. De mais, talvez...
Mas tenho que te dar uma certa razão. Quem diria que aquele homem que teve a extrema arrogância e o topete de afirmar “Um dia serei primeiro ministro, só não sei quando...” viria mesmo a concretizar as suas ameaças, para mal dos nossos pecados?
Mas tudo muda. Afirmações destas circulam nos pensamentos de muita gente. Eu também teria dito não há muito tempo que o PP nunca seria partido de governo, e olha...
Sabes que mais? Não me surpreenderia muito se o Partido Comunista Português aumentasse a lista dos seus potenciais eleitores como nunca o fez desde há uns largos anos para cá. E porquê? Porque não se vê tanto descontentamento social a agitar a população portuguesa desde o terramoto de 1755 (ora aqui está uma hipérbole propositadamente cativante e não obstante da sua função enquanto recurso estilístico, com uma certa dose de realismo)...
JV
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