Já lá vai um mês...

... Neste ano de 2005 e desde que escrevi pela última vez. Problemas informáticos, exames e afins ocupações têm-me impedido de escrever o que me vai na alma. E vai tanto e tanta coisa que este post não pode conter. Vai política, vai emoção, vai ansiedade, vai medo, vai amizade, vai reflexão... Vou eu em Mim. Comprometo-me (não em troca de ser eleito a 20 de Fevereiro) a contar-vos coisas que tenho aprendido... Que talvez não sejam novidade para ninguém mas apenas para mim. E começo com perguntas apenas.

Quando uma obsessão se apodera de um pensamento, de um sentimento, de uma emoção, qual a natureza do novo pensamento, sentimento, emoção que daí advém? E da realização dessa obsessão, da objectiva concretização de um estranho fanatismo, que felicidade daí advém? Que objectivos restam? Que planos ainda sobram?

Ao colega que me trouxe este assunto de reflexão, deveras interessante, o meu agradecimento.

Há muito...

Há muito que não escrevo, e lamento; e há muito que não escrevo sobre política,e lamento... A verdade é que desde que não escrevo, e mais especificamente, sobre política, que me é necessário conter, e morder os lábios, pelo que se passou desde então. Mas, sem dispersar, vou-me reduzir, para já, ao mais recentes acontecimentos.

É notória a tentativa desesperada do Partido Socialista, infundadamente, manchar o nome do governo e do PSD.A mais recente prende-se com o "caso" Morais Sarmento em S. Tomé e Príncipe. A oposição, sem perder tempo, acusou de desnecessária a deslocação do ministro a tal país. Basta-nos ler a nota de imprensa relativa a esta visita, datada de 7 de Janeiro, para perceber a real importância desta acção. Pois, para nós são fulcrais as boas relações externas, em especial com os PALOP, o que não parece ser para a transpirada oposição.A verdade é que ouvimos cada falso argumento da oposição ser rebatido pelo ministro e pelo seu gabinete: -o avião foi fretado, para que a visita não tivesse de durar 1 semana em vez de 4 dias; -existiu, de facto, um dia sem agenda política, mas se a visita durasse uma semana seriam, aí sim, umas verdadeiras férias; -o ministro ficou instalado num resort de luxo, que é o único hotel existente na ilha do Príncipe, e onde ficam sempre as personalidade que se lá deslocam (o ministro foi à ilha a pedido das autoridades locais).É vergonhoso o tipo de política gerada, actualmente, por alguns dos actores políticos que nos rodeiam. Mas, a verdade vem ao de cima e tem de servir para que o povo olhe para quem é honesto no exercício da sua actividade. E, não é honesto quem nos tenta atirar areia para os olhos, e tenta de uma forma fácil e barata enviezar a realidade dos factos.