2004
Olho o calendário. Nele não vejo números, dias ou meses. Vejo rostos. Rostos que me marcaram, rostos que me fizeram sentir, viver, experimentar novos caminhos. Rostos que me mostraram o valor destes dias. Rostos que mesmo áridos ou sem significado profundo, tomaram parte na minha vida.
E vejo mágoas. A mágoa de ter desperdiçado mais um ano (tendo, no entanto, a certeza de que não foi um desperdício). A mágoa de não ter feito mais e melhor em tudo e com todos. A mágoa de ter más memórias (apesar de ter a certeza que as boas se elevam acima destas).
Mas acima de tudo, 2004 foi melhor que 2003.
Assim desejo que 2005 seja melhor que 2004, e 2006 melhor que 2005, e 2007 melhor que 2006... E acho que já perceberam o padrão. E desejo-o para todos os que tiverem o infortúnio de ler este pedaço de pretensa literatura nostálgica (que sempre apela ao findar mais um ano).
Olho o calendário. Nele não vejo números, dias ou meses. Vejo rostos. Rostos que me marcaram, rostos que me fizeram sentir, viver, experimentar novos caminhos. Rostos que me mostraram o valor destes dias. Rostos que mesmo áridos ou sem significado profundo, tomaram parte na minha vida.
E vejo mágoas. A mágoa de ter desperdiçado mais um ano (tendo, no entanto, a certeza de que não foi um desperdício). A mágoa de não ter feito mais e melhor em tudo e com todos. A mágoa de ter más memórias (apesar de ter a certeza que as boas se elevam acima destas).
Mas acima de tudo, 2004 foi melhor que 2003.
Assim desejo que 2005 seja melhor que 2004, e 2006 melhor que 2005, e 2007 melhor que 2006... E acho que já perceberam o padrão. E desejo-o para todos os que tiverem o infortúnio de ler este pedaço de pretensa literatura nostálgica (que sempre apela ao findar mais um ano).