Confronto

Duas vozes - duas visoes...
Diversidade de opinioes com direito de resposta...

sexta-feira, julho 30, 2004

Confronto-me
Tenho as minhas certezas; Acredito que tudo é relativo; É tudo uma questão de perspectiva. (Incoerência?)
As palavras que nos saem da boca são ditas consoante a cadeira em que estamos sentados, e interpretadas consoante a mesma variável. Contudo, afirmo isto com todo o pragmstismo que julgo existir em mim...
Incoerência? Julgo que não, mas não sou eu que tenho de julgar...

terça-feira, julho 27, 2004

Silêncio
Como sobrepor a minha voz a tantas outras? Tantas tão mais fortes que eu... Ouço chamarem por mim e obedientemente acedo. Não por vontade. Talvez por medo de quebrar algo, talvez por medo de desiludir, entristecer, frustrar... Talvez por medo. Simplesmente medo. De quê ao certo é extraordinariamente difícil perceber. Mas assim continuo, rotina após rotina, obedecendo conscientemente a tantas tristes e infelizes vozes.
Silêncio. Era assim que hoje queria estar. E não posso.
Privaram-me do meu silêncio. E isso custa tanto como me cortar a voz.

segunda-feira, julho 19, 2004

Momentos que ficam IV
De todos os “momentos que ficam” aqui publicados este é, sem dúvida, o mais hilariante. A extraordinária expressão de surpresa daquele homem a que chamam Paulo Portas ao tomar posse do cargo de ministro da defesa e assuntos do mar, creio eu (ou qualquer coisa do género). Pelos vistos não sabia o nome da sua própria pasta... Enfim... Daquelas coisas perfeitamente normais, que acontecem todos os dias...
De rebolar a rir!!!

quarta-feira, julho 14, 2004

1 ano

É verdade! O aniversário do confronto! Tantas palavras já aqui ditas, tantas emoções, discussões, debates aqui vividos. A todos os leitores, obrigado.
1 ano(como o tempo passa)
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Filipe Menezes
Penso que foi lamentável a acção do Sr. Pres. da Câmara de V.N. Gaia ao colocar a hipótese de se vir candidatar à C.M. do Porto.
Na mesma intervenção em que afirmou que "deverá abandonar a vida política activa", acabou por dizer que se poderá "candidatar à Câmara do Porto, ou de outro sítio qualquer". Gostaria de saber quem, na cabeça do Dr. Filipe Menezes, ficou a ganhar com estas suas afirmações. O PSD, esse sim, saiu a perder desta busca incompreensível de protagonismo.
É que, do meu ponto de vista estará a desvalorizar o desempenho do actual pres. da C.M. do Porto, e ao mesmo tempo estará a desvalorizar o seu interesse perante as rédeas de V.N de Gaia.
Ficará por entender esta atitude de Filipe Menezes...
E fico à espera da reacção do Dr. Rui Rio...
DTG
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(13/07/2003 in confronto)

sábado, julho 10, 2004

A raiva socialista
Fiquei abismado com a falta de espírito democrático demonstrado por alguns dirigentes socialistas após a declaração de ontem do Presidente da República.
Ponto 1- É claro e evidente que qualquer uma das soluções era constitucionalmente aceitável.
Ponto 2- Pelo ponto 1 concluímos que qualquer das decisões do Presidente da República era legítima.

Observando o panorama socialista e, individualmente, do Dr. Ferro Rodrigues, conseguimos concluir que a derradeira tábua de salvação do secretário-geral era a convocação de eleições antecipadas. A leitura que faço do seu pedido de demissão é que ele preferiu esconder-se atrás desta situação política para se afastar do cargo, do que chegar ao Congresso e ser dizimado. Por tal situação é compreensível que Ferro Rodrigues tenha sentido de forma emocionada a decisão do Dr. Jorge Sampaio. Mas, tal não justifica alguma das suas afirmações. Tal como ter insinuado que Jorge Sampaio apoiou a força política que apresentou candidato contra si. Como é possível ter uma visão tão redutora das coisas? O Presidente da República deve ser isento. Além de não o ser verdadeiramente, não esqueçamos que ele é socialista e continua a ser militante. Mas, não é por isso que o PS pode de esperar do chefe de Estado uma actuação em seu torno.
Do meu ponto de vista ainda piores afirmações foram as proferidas pela Dra. Ana Gomes. Depois de o PR ter assumido uma posição legal e legítima essa senhora vem dizer que ele se veio colar à direita, e que o dito de Sá Carneiro foi, finalmente, atingido! Revoltante... Veio, ainda, afirmar que a "democracia está em risco!". Desculpe, mas pessoas com posições como a sua é que colocam a democracia em grande risco. É, ainda, grande falta de espírito democrático afirmar que estava arrependida de ter votado no PR, e, também, de o ter apoiado.

A democracia não serve ninguém. A democracia serve a todos! Não podemos corroê-la quando ela não se orienta para onde desejamos. A maior virtude da verdadeira democracia é saber aceitar e respeitar as suas decisões quando elas, legitimamente, contrariam a nossa vontade!

segunda-feira, julho 05, 2004

Como é possível? Como?
Alberto João Jardim apelou, em caso de eleições antecipadas àquilo a que chamou “contra-golpe de estado”, isto é, em caso de eleições antecipadas (que para este senhor seria um “golpe de estado”, com todo o peso que esta expressão tem), a coligação de direita deveria abster-se de participar nas eleições.

Primeiro: o tom usado foi abusivo. Interpretei-o como uma ameaça directa ao Presidente da República e à sua autoridade neste assunto, como se o senhor se julgasse superior... A decisão, qualquer que ela seja, deve ser respeitada.
Segundo: tal atitude seria completamente infantil. Como uma criança que se recusa a aceitar a ordem do pai e faz precisamente o contrário.
Terceiro: esse senhor deveria gostar muito que o “défice democrático” que consta existir no “seu” arquipélago deveria ser importado para o continente.
Quarto: Ridículo. Absurdo. Totalmente descabido. Desmerece todas estas palavras...

Salvem o Alberto João e todos os que o apoiam nesta iniciativa da demência... O primeiro passo para isso (se houver aqui algum leitor da Madeira) é derrotá-lo nas regionais... Se for possível, é claro...

sexta-feira, julho 02, 2004

Força Portugal

Não, não falarei da derrota monumental da direita portuguesa nas eleições europeias. Tomemos de forma literal e no contexto do Euro2004 o título deste texto. Nunca em toda a minha vida assisti a tamanha mobilização popular, a este ambiente fulgurante e extraordinário. Esta competição é das poucas que vejo como “futebol saudável”, mas não voltemos a esse assunto tão polémico para tanta gente...
Portugal está de parabéns. A selecção e a força do povo...

Só tenho pena que só o futebol consiga esta mobilização e este orgulho nacional...

Para Domingo só um pedido: a Vitória!!!