Confronto

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segunda-feira, setembro 15, 2003

"Avante" para onde? (2)
Não foi devido à improbabilidade eleitoral de o PCP vir a ser governo que disse que o "PCP não é nem nunca será um partido de governo". Eu compreendo o teu implícito "nada é impossível" mas tal afirmação deve-se ao modo de estar do partido e das pessoas que o formam perante a sociedade, a política e a vontade de fazer mover o país (independentemente de ser neste momento ou em qualquer outro da vida política nacional).
"Um dia serei primeiro ministro, só não sei quando...". Arrogância?! Eu respondo: equívoco (teu). Segurança e confiança é o que essa afirmação representa. Não foi dita como ameaça, mas como promessa. Durão Barroso não tinha na mão a hipótese de cumprir o que ali dizia, e por isso a indefinição temporal. Ele teve que lutar e trabalhar para que esse momento chegasse. Por isso, que não se ouse tomar por arrogância o que foi uma séria promessa que acabou por ser concluída. O que só mostra a seriedade de quem a fez. Por tudo isto, Jorge, e porque houve quem acreditasse na frase citada, sabendo que não era ameaça, pois só quem assimilou tais palavras de ânimo leve as entendeu como tal, não foi surpresa a realização da promessa.
Não me esforço sequer a dissecar a última “hipérbole” de Re: “Avante para onde?, pois acredito que não foi sincera ou consciente.
DTG