Confronto

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terça-feira, novembro 09, 2004

Profunda tristeza, profunda revolta
Demorei a tocar no assunto. Talvez porque ainda me custe aceitar uma realidade que, apesar de já prever há algum tempo, só agora se tornou palpável.
Bush ganhou. Pela primeira vez ganhou umas eleições americanas e pela segunda vez vai guiar os destinos daquela que, quando nas mãos erradas, pode ser a mais poderosa arma de destruição maciça: os E.U.A.!
Apesar de todas as evidências da fraude que ele É, os norte-americanos voltam a escolhê-lo... Um homem que mal sabe falar em frente às câmaras. Um homem que se lança de capa vermelha e S no peito para salvar o mundo quando o mundo não procura a salvação através dele. Um homem que desafia todas as políticas ambientalistas internacionais, um homem que destrói países esperando que neles nasçam os melhores amigos da América, esperando que os povos que hoje sofrem as consequências de um ataque unilateral, sem o aval da ONU, fiquem eternamente gratos por terem sido livrados da tirania para serem dizimados em massa e dominados política e sobretudo economicamente... Um homem que não merece ser chamado de homem.

E os próximos anos? Serão vividos numa espécie de terror... Um terror de toda a comunidade internacional. Que terror? Eu explico.

O Sr. Bush tem a “política da pena de morte”. Um crime é pago com outro crime. Sangue com sangue é pago. Assim fazia no seu estado do Texas, assim faz no mundo, como se rei e senhor fosse.
Alguns homens, talvez dignos desse nome, por receio ou necessidade de protagonismo, ajudaram-no nas suas tarefas diabólicas e imperialistas. Esses pagarão com a consciência, se a tiverem...

Já agora, alguém já descobriu as armas de destruição maciça? Bem... além de tudo, mente!
Como se elege um mentiroso? Como?

Quem sabe um dia destes uma outra potência não se lembra: “Olha, os E.U.A. têm armas de destruição maciça; têm um presidente doido e na eminência de as usar (nunca se sabe); vamos fazer uma guerra preventiva e unilateral, pode ser?”

Perdoem-me a violência das palavras… Espanta-me que a história não ajude a precaver erros. Afinal alguns dos líderes mundiais mais sangrentos da História foram eleitos...