Carícias...
... Ao teclado. Letras que pedem pela pancada seca dos meus dedos. A ânsia de com elas formar sentidos, sentidos para coisas. Ideias.
O fascínio pelas palavras. Pelo sua beleza (ou fealdade) intrínsecas. Ouvi-las, pelo desenrolar da língua, pelos pequenos estalos húmidos da saliva, pela vibração do peito, pelo ar quente que neste inverno se torna visível, quase palpável.
Recordo Eugénio de Andrade em “As mãos e os frutos”:
“Frutos
Pêssego, pêras, laranjas,
morangos, cerejas, figos,
maçãs, melão, melancia,
ó música dos meus sentidos,
pura delícia da língua;
deixai-me agora falar
do fruto que me fascina,
pelo sabor, pela cor,
pelo aroma das sílabas;
tangerina, tangerina.”
... Ao teclado. Letras que pedem pela pancada seca dos meus dedos. A ânsia de com elas formar sentidos, sentidos para coisas. Ideias.
O fascínio pelas palavras. Pelo sua beleza (ou fealdade) intrínsecas. Ouvi-las, pelo desenrolar da língua, pelos pequenos estalos húmidos da saliva, pela vibração do peito, pelo ar quente que neste inverno se torna visível, quase palpável.
Recordo Eugénio de Andrade em “As mãos e os frutos”:
“Frutos
Pêssego, pêras, laranjas,
morangos, cerejas, figos,
maçãs, melão, melancia,
ó música dos meus sentidos,
pura delícia da língua;
deixai-me agora falar
do fruto que me fascina,
pelo sabor, pela cor,
pelo aroma das sílabas;
tangerina, tangerina.”
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