O que move meio mundo
Trânsito infernal, estacionamentos em quantidade desmesurada (e em qualidade muitas vezes duvidosa) multidões na rua, milhares talvez. Centena de carros, autocarros apinhados, repercussões em toda a cidade do que se passa num pequeno ponto dela. Foi isto que se passou dia vinte e cinco de Fevereiro de 2004, dia de um qualquer jogo de futebol num novo (e caro) estádio nesta cidade movida à força de uma bola (esférica, ainda...) e de uma cor (azul normal (ou doentio?)) chamada Porto. Parece que todos respiram e precisam tanto deste jogo desportivo colectivo quanto precisam de um bom prato de comida... A consciência de que não é só no Porto que isto se passa é o que mais me preocupa. Já aqui insisti nas barbaridades a nível económico que este mundo move e o incrível é que qualquer um destes fanáticos (doença da sociedade?) é capaz de gastar um balúrdio num bilhete para este tipo de passatempo (ou vício, causador de dependência) quando a toda a hora se queixam que falta dinheiro... Falta dinheiro para muita coisa (que não lhes interessa, certamente) mas para isto há...
Talvez não tenha o direito de sentir o que sinto, mas o que me vai na alma perante este panorama é revolta, pura revolta...
JV
Trânsito infernal, estacionamentos em quantidade desmesurada (e em qualidade muitas vezes duvidosa) multidões na rua, milhares talvez. Centena de carros, autocarros apinhados, repercussões em toda a cidade do que se passa num pequeno ponto dela. Foi isto que se passou dia vinte e cinco de Fevereiro de 2004, dia de um qualquer jogo de futebol num novo (e caro) estádio nesta cidade movida à força de uma bola (esférica, ainda...) e de uma cor (azul normal (ou doentio?)) chamada Porto. Parece que todos respiram e precisam tanto deste jogo desportivo colectivo quanto precisam de um bom prato de comida... A consciência de que não é só no Porto que isto se passa é o que mais me preocupa. Já aqui insisti nas barbaridades a nível económico que este mundo move e o incrível é que qualquer um destes fanáticos (doença da sociedade?) é capaz de gastar um balúrdio num bilhete para este tipo de passatempo (ou vício, causador de dependência) quando a toda a hora se queixam que falta dinheiro... Falta dinheiro para muita coisa (que não lhes interessa, certamente) mas para isto há...
Talvez não tenha o direito de sentir o que sinto, mas o que me vai na alma perante este panorama é revolta, pura revolta...
JV
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