Arrogância. Sim, arrogância!
Se eu hoje chegasse ao café do qual sou frequentador, enchesse os pulmões, me colocasse em cima de uma cadeira e dissesse a alta voz que um dia eu ia ser dono de tudo aquilo só não sabia quando, as reacções seriam diversas. Acho que a primeira seria riso pelo insólito. Alguns tomar-me-iam por maluquinho ou lunático. E quando a minha afirmação soasse firme e quando eu me fizesse entender como consciente e certo do que estava a dizer, então aí sim, tomar-me-iam no mínimo por arrogante, convencido e mal educado para com os donos.
E se um dia, por uma acaso do destino, eu de facto me tornasse dono daquele café, os que presenciaram a cena tomá-la-iam agora como uma ameaça.
E o mais provável é que, muitos deles, deixassem de frequentar o meu café. E mais tarde ou mais cedo ele haveria de falir e eu forçado a baixar o nariz e humilhado pela minha própria garganta.
JV
Se eu hoje chegasse ao café do qual sou frequentador, enchesse os pulmões, me colocasse em cima de uma cadeira e dissesse a alta voz que um dia eu ia ser dono de tudo aquilo só não sabia quando, as reacções seriam diversas. Acho que a primeira seria riso pelo insólito. Alguns tomar-me-iam por maluquinho ou lunático. E quando a minha afirmação soasse firme e quando eu me fizesse entender como consciente e certo do que estava a dizer, então aí sim, tomar-me-iam no mínimo por arrogante, convencido e mal educado para com os donos.
E se um dia, por uma acaso do destino, eu de facto me tornasse dono daquele café, os que presenciaram a cena tomá-la-iam agora como uma ameaça.
E o mais provável é que, muitos deles, deixassem de frequentar o meu café. E mais tarde ou mais cedo ele haveria de falir e eu forçado a baixar o nariz e humilhado pela minha própria garganta.
JV
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