Elogio da dignidade, mas se calhar nem tanto...
Confesso que este é um desabafo quase espontâneo e ainda um pouco mal informado, na medida em que ainda não tive acesso a informação detalhada sobre reacções ao sucedido, bem como às declarações da pessoa em questão. Refiro-me, no entanto, ao ministro Pedro Lynce que teve a dignidade de se demitir do cargo após o escândalo que se formulou. Elogio então a dignidade da pessoa.
Não posso no entanto de reagir com escândalo a uma situação tão ridícula e absolutamente vergonhosa. Sem palavras para descrever o absurdo da situação, remeto-me apenas a reflectir sobre o quão inevitável era esta demissão após tamanho erro de um cidadão que era suposto ser modelo de responsabilidade e civismo ao ocupar um cargo tão importante e crucial no nosso país. Senão vejamos: em plena crise económica e social há que necessariamente fazer uma aposta no futuro, se queremos apanhar o comboio da Europa (aos mais desatentos, sim ainda pertencemos à Europa apesar de ultimamente vivermos o “sídrome colónia norte-americana”). E é aqui que cada vez menos se investe nas universidades e se exige mais dos alunos (de forma absurda, senão vejamos aumentos percentualmente astronómicos nas propinas). E agora vemos o nosso ministro envolvido em escândalos dignos de figurar em publicações do “Incrível”.
Note-se que contra factos não há argumentos. Este acontecimento foi a demissão anunciada de Pedro Lynce. Dignidade salvaguardada, mas se calhar nem tanto...
JV
Confesso que este é um desabafo quase espontâneo e ainda um pouco mal informado, na medida em que ainda não tive acesso a informação detalhada sobre reacções ao sucedido, bem como às declarações da pessoa em questão. Refiro-me, no entanto, ao ministro Pedro Lynce que teve a dignidade de se demitir do cargo após o escândalo que se formulou. Elogio então a dignidade da pessoa.
Não posso no entanto de reagir com escândalo a uma situação tão ridícula e absolutamente vergonhosa. Sem palavras para descrever o absurdo da situação, remeto-me apenas a reflectir sobre o quão inevitável era esta demissão após tamanho erro de um cidadão que era suposto ser modelo de responsabilidade e civismo ao ocupar um cargo tão importante e crucial no nosso país. Senão vejamos: em plena crise económica e social há que necessariamente fazer uma aposta no futuro, se queremos apanhar o comboio da Europa (aos mais desatentos, sim ainda pertencemos à Europa apesar de ultimamente vivermos o “sídrome colónia norte-americana”). E é aqui que cada vez menos se investe nas universidades e se exige mais dos alunos (de forma absurda, senão vejamos aumentos percentualmente astronómicos nas propinas). E agora vemos o nosso ministro envolvido em escândalos dignos de figurar em publicações do “Incrível”.
Note-se que contra factos não há argumentos. Este acontecimento foi a demissão anunciada de Pedro Lynce. Dignidade salvaguardada, mas se calhar nem tanto...
JV
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