Nós e/ou os outros
Nas escuras mágoas ou nos feridos sentimentos vemos as faces ocultas. As desconhecidas até pela força bruta do tempo. Mas não. Não mais falaremos dos outros. Os outros que fazem a nossa Vida. Que a fazem. Com o seu suor junto da fornalha que nos molda. Falaremos de nós e da obscuridade em nós contida, em toda a cinza que faz a aridez da pedra que carregamos no peito. Falaremos e fá-lo-emos demais, como sempre foi... Demais. Não olharemos às palavras como nunca olhamos...
E tudo o que restar ainda será apenas o pó de que somos feitos. Desta coisa barrenta, espancada ás mãos de oleiros impiedosos, moldada sem cuidado, sem consciência da obra feita. E não apontemos mais os outros de serem oleiros descuidados pois também nós o somos. Responsáveis. Ou irresponsáveis, melhor dizendo.
Carregamos nos olhos a dor para os outros... E levamos na alma a esperança de um dia haver quem traga nos seus olhos a força para que não mais o façamos.
Nas escuras mágoas ou nos feridos sentimentos vemos as faces ocultas. As desconhecidas até pela força bruta do tempo. Mas não. Não mais falaremos dos outros. Os outros que fazem a nossa Vida. Que a fazem. Com o seu suor junto da fornalha que nos molda. Falaremos de nós e da obscuridade em nós contida, em toda a cinza que faz a aridez da pedra que carregamos no peito. Falaremos e fá-lo-emos demais, como sempre foi... Demais. Não olharemos às palavras como nunca olhamos...
E tudo o que restar ainda será apenas o pó de que somos feitos. Desta coisa barrenta, espancada ás mãos de oleiros impiedosos, moldada sem cuidado, sem consciência da obra feita. E não apontemos mais os outros de serem oleiros descuidados pois também nós o somos. Responsáveis. Ou irresponsáveis, melhor dizendo.
Carregamos nos olhos a dor para os outros... E levamos na alma a esperança de um dia haver quem traga nos seus olhos a força para que não mais o façamos.
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