Ironia – faca de dois gumes (II)
Lembro a reflexão feita. O risco de não ser levado a sério quando a sério se espera ser levado... E frustra ver que nem sempre a convivência diária é suficiente para garantir um bom e seguro conhecimento do que se quer transmitir com as palavras ou com os actos.
Chega ao ponto de um isolamento. De repente parece que tudo o que se é não passa de paisagem e ondulação suave sobre as cabeças dos outros. E esse é o ponto que deveria marcar uma viragem. Uma viragem que por mais consciente e necessária que seja, nunca poderá ser natural.
Cada vez mais me convenço que a mutação da personalidade é mais uma construção que um processo natural...
O que quer que isto possa significar...